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sábado, 6 de março de 2010

Estudo do Funcionamento de uma Máquina Fotocopiadora

Objetivos


Esse projeto visa o estudo de máquinas fotocopiadoras, analisando seus blocos e

procurando utilizá-los para que se possa compreender algumas aplicações da física. O

equipamento no seu todo engloba desde conceitos de mecânica até eletricidade. Esse projeto

visa então um estudo mais profundo das aplicações da eletricidade, criando um protótipo que

possa representar o processo xerográfico e utilizá-lo didaticamente na explanação de assuntos

da área especificada. Será explorado também a história do desenvolvimento das atuais

máquinas de fotocópias, procurando detalhes históricos importantes que possam nos levar

para um conhecimento mais amplo do assunto. Enfim, o trabalho visa a exploração de um

equipamento bastante atual aos olhos do ensino da física.

Introdução

A necessidade é chamada freqüentemente a mãe da invenção, mas as vezes há outras

razões para que os povos se tornem inovativos. Talvez seja o simples desejo de eliminar

tarefas repetitivas e entediosas, transformando-as para que se tornem mais rápidas e

automáticas. Ou talvez seja a constante busca de uma realização pessoal e particular. No caso

de Chester F. Carlson, a necessidade fez com que desenvolvesse um dos mais importantes

aparelhos do século 20: a máquina fotocopiadora.

A procura por processos que pudessem ser utilizados para copiar data da Idade Média,

onde um sábio alemão chamado Gutemberg desenvolveu um processo artesanal que permitiu

que um documento fosse copiado centenas de vezes: a tipografia. O processo tipográfico

representou outra grande conquista na história da humanidade pois, utilizada para a

impressão de jornais, permitiu que um número maior de pessoas tivessem acesso à escrita,

fazendo com que a informação mudasse o panorama cultural do homem.

Outros métodos precederam a xerografia, porém eram simples e confusos. A

hectografia era um desses métodos, e baseava-se na criação de uma cópia mestra que seria

utilizada para gerar as outras cópias. A cópia mestra era escrita num pedaço do papel com

uma tinta especial e pressionada com a face para baixo em uma bandeja com uma espécie de

gelatina que dissolvesse e absorvesse a tinta. As folhas de papel em branco úmidas eram

então pressionadas contra essa bandeja e algumas cópias eram feitas desta forma. Outra

forma de cópia utilizando a hectografia era o processo onde se datilografava ou se escrevia na

folha mestra, sendo que esta era montada em um cilindro para que se tornasse molde para as

outras cópias. Em cada rotação do cilindro o álcool metil dissolve um pouco da tinta da folha

mestra, que é transferida para a folha branca originando as cópias. Outro processo que existia

era o fotográfico, mas possuía um custo muito alto e era bastante lento.

Observando essa dificuldade, um norte-americano chamado CHESTER CARLSON

iniciou suas pesquisas e, em 1937, patenteou um processo que chamou eletrofotografia. Após

muitos estudos ele, no dia 22 de Outubro de 1938, preparou numa lâmina de vidro um

original com os dizeres "10 - 22 - 38 ASTORIA". Em seguida Carlson esfregou com um

lenço de algodão uma placa metálica recoberta com enxofre, que adquiriu cargas elétricas. A

lâmina de vidro foi colocada sobre a placa metálica e exposta à luz de um refletor. E quando

uma folha de papel foi pressionada contra a superfície sulfurosa da placa a inscrição

tranferiu-se para o papel. Retirando a lâmina de vidro, pulverizou a placa metálica com um

pó chamado licopódio, e os dizeres "10 - 22 - 38 - ASTORIA " tornaram-se visíveis. Essa foi

a primeira cópia xerográfica do mundo!!!

A História da Máquina Fotocopiadora

Nascido em 8 de fevereiro de 1906 na cidade de Seattle, Washington, Carlson teve

uma infância bem difícil. Aos 14 anos seu pai tinha tuberculose e artrite, e sua mão acabara

de contrair tuberculose. Ela já trabalhava e era a principal fonte de renda da família.

figura 1 - Chester Carlson

Jovem ainda freqüentou o Riverside Junior College, Califórnia, por três anos

alternando períodos entre a escola e o trabalho.

Na faculdade em 1928, no Instituto de Tecnologia da Califórnia, ele teve dificuldades

em escolherA História da Máquina Fotocopiadora


Nascido em 8 de fevereiro de 1906 na cidade de Seattle, Washington, Carlson teve

uma infância bem difícil. Aos 14 anos seu pai tinha tuberculose e artrite, e sua mão acabara

de contrair tuberculose. Ela já trabalhava e era a principal fonte de renda da família.

figura 1 - Chester Carlson

Jovem ainda freqüentou o Riverside Junior College, Califórnia, por três anos

alternando períodos entre a escola e o trabalho.

Na faculdade em 1928, no Instituto de Tecnologia da Califórnia, ele teve dificuldades

em escolher uma carreira, interessando-se por profissões que permitiriam trabalhar em

reclusão, distante de pressões sociais e distrações. Ele formou-se então como Bacharel em

Física em 1930. Ele possuía uma enorme vontade de torna-se um poeta, um escritor ou um

artista, porém sua idéia era torna-se um inventor.

Porém, deixando de lado a idéia de tornar-se um inventor, Carlson foi vítima da

Grande Depressão que atingiu os Estados Unidos na década de 30. Com muitos débitos ele

mandou currículos para 82 diferentes companhias, sendo que apenas duas responderam mas

sem nenhuma oferta de emprego. Ele foi então trabalhar como engenheiro de pesquisa para

uma empresa chamada Bell Labs em Nova Iorque. Porém ele não ficou muito tempo devido à

Depressão.

Prevendo que provavelmente não conseguiria trabalho na sua área, Calson resolveu

aceitar um emprego numa firma de produtos eletrônicos chamada P.R. Mallory, famosa por

suas baterias. Foi promovido eventualmente a gerente do departamento de patentes da

Mallory. Começou a estudar no período noturno para tornar-se um advogado de patentes. No

fim esse trabalho foi responsável por conduzir Carlson à invenção que mudaria o mundo.

Ele gastava longas horas examinando com atenção documentos e desenhos de

patentes. O serviço requeria muitas cópias e o único caminho para obte-las era copiando-as

manualmente. Como muitas cópias deveriam ser feitas, Carlson procurou formas para que

pudesse duplicar os documentos. O primeiro deles era um método fotográfico e o outro um

método laboratorial. Ambos demostraram ser muito caros e despendiam muito tempo. Para

piorar a situação, Carlson era míope e começava a sofrer de artrite. Ele concluiu que

necessitava de um equipamento que poderia ser utilizado no escritório, de baixo custo, onde

se colocaria o documento numa abertura e a cópia era realizada.

Esse problema porém não possuía um solução muito fácil, mesmo porque até então

ninguém havia conseguido realizar tal feito. Inicialmente Carlson dirigiu-se a biblioteca

pública de Nova Iorque onde estudou diversos artigos científicos e literaturas técnicas. Os

artigos relacionavam-se ao campo da fotografia, porém ele rejeitou esse caminho pois os

métodos químicos usados no processo fotográfico haviam sido já exaustivamente analisados

por diversas companhias, tornando-se então não interessante.

Carlson dirigiu sua atenção então para o campo da fotocondutividade. Esse era um

campo relativamente novo, sendo desenvolvido por um físico húngaro chamado Paul Selenyi.

Leu então que quando a luz atinge a superfície de determinados materiais, ocorre o aumento

da condutividade ( fluxo de elétrons ). Como era um físico, ele teve esse “flash” de inspiração

que todos os inventores costumam dizer que tem. Carlson fez então com que a imagem de

uma fotografia fosse projetada sobre uma superfície fotocondutora utilizando o princípio do

funcionamento dos materiais fotocondutores: a corrente flui somente nas áreas em que a luz

reflete, ou seja, as áreas de cópia são escuras onde a luz não reflete e não permite que a

corrente flua.

Mas como todos os inventores sabem, a inspiração não é a invenção, pois a primeira

pode levar trinta segundos, e a última pode levar anos. Assim Carlson, utilizando como

laboratório a cozinha de sua casa, determinou os princípios básicos do processo denominado

de eletrofotografia. A primeira patente do equipamento foi feita em 1937.

Com o tempo mudou seu laboratório para um quarto vago no salão de beleza de sua

sogra em Astoria, Queens. Como estava sofrendo de artrite e estava sem muita paciência para

continuar com suas experiências, Carlson empregou um físico alemão chamado Otto Kornei

para ajudá-lo. Inicialmente eles utilizaram enxofre que é um mineral que não conduz

eletricidade, mas quando exposto a luz ele conduz um pouco de carga. Revestiram uma placa

de zinco com um revestimento preparado a partir do enxofre e escreveram as palavras “10-

22-38 Astoria” numa lâmina de vidro com uma tinta especial. Em seguida esfregaram com

um lenço de algodão a placa metálica recoberta com enxofre para que adquirisse cargas

elétricas. No quarto escuro, a lâmina de vidro foi colocada sobre a placa metálica e exposta à

luz de um refletor por alguns segundos. Retirando a lâmina de vidro, pulverizaram a placa

metálica com um pó chamado licopódio. Soprando então o excesso de licopódio da superfície

da placa metálica recoberta por enxofre, observou-se uma imagem quase exata, só que

invertida, dos dizeres “10-22-38 Astoria”. Eles então pressionaram um papel de seda sobre a

superfície sulfurosa da placa metálica e obtiveram então a primeira fotocópia que se tem

história !!!

Porém o produto não estava completamente pronto para sua aplicação nos escritórios,

muito trabalho deveria ser feito, mas a teoria de Carlson havia sido confirmada. Kornei

deixou a pesquisa para trabalhar na IBM pois Carlson já não tinha dinheiro para continuar

investindo nas experiências. Com um produto tão interessante e importante se pensaria que

muitas empresas se interessariam pelo processo, porém não foi o que ocorreu. Entre 1939 1

1944 mais de 20 grandes corporações, como IBM, Kodak, GE e RCA não quiseram investir

em tal projeto.

Durante esse tempo, Carlson continuou a trabalhar para a P. R. Mallory, que indicou-o

para o Battelle Memorial Institute, uma organização sem fundos lucrativos que investia em

pesquisa tecnológica. Durante uma visita em 1944, Carlson mencionou que havia patenteado

um novo processo de reprodução de documentos. Em conseqüência disso, os diretores da

Battelle se interessaram e assinaram um contrato com Carlson dando a ele 40% dos

rendimentos. Estando bem ciente da enorme pesquisa que seria realizada, a Battelle atribuiu o

projeto a um físico chamado Roland M. Schaffert, que trabalhou solitário por quase um ano

pois toda a comunidade científica estava voltada para outras áreas devido a Segunda Guerra

Mundial.

Quando a guerra acabou, a Battelle mandou para Schaffert um pequeno grupo de

assistentes para ajudá-lo nas pesquisas com o intuito de melhorar o processo. O primeiro

passo era desenvolver uma nova placa fotocondutiva, diferente da placa sulfurosa utilizada

por Carlson. Assim, a Battelle desenvolveu uma placa recoberta com Selênio, que era um

fotocondutor muito melhor. Após isso, gastaram um ano desenvolvendo um fio, chamado de

fio de corona, responsável por aplicar a carga eletrostática na placa fotocondutiva e para

transferir o pó da placa para o papel.

Uma das partes mais importantes foi o desenvolvimento da tinta seca. Carlson havia

usado um pó de licopódio e outros materiais que produziam uma imagem borrada. A Battelle

pesquisou um substituto para o licopódio que era um pó de ferro muito fino de tinta seca e

uma mistura de um sal de cloreto de amônio e um material plástico. O cloreto de amônio foi

incluído para corrigir o problema das imagens borradas. Esse pó tinha a mesma carga como a

placa metálica, só que nas áreas onde havia poucas cargas ou sem imagem as partículas de

ferro ficavam presas ao sal e não a placa metálica. O material plástico era designado para

derreter quando as partículas de ferro fossem fundidas e aquecidas no papel. Esse material foi

chamado de toner.

Em 2 de janeiro de 1947 a Battelle assinou um contrato de licença com uma pequena

companhia de Rochester chamada Haloid, que manufaturava produtos fotograficos. O

investimento da Haloid no processo eletrografico foi muito arriscado, uma vez que a

companhia não tinha muito dinheiro para investir. Em 22 de outubro de1948 a Battelle e a

Haloid demonstraram a eletrofotografia para o mundo, dez anos depois da primeira

experiência de Carlson. A primeira fotocopiadora foi introduzida em 1949. O processo todo

foi ineficiente e pouco prático. Foram catorze passos diferentes para ser usada e quarenta e

cinco segundos para produzir uma cópia. Mudanças deveriam ser feitas.

A primeira mudança foi referente ao nome do processo. Para alguns o nome

eletrofotografia não era muito atrativo. Um professor do estado de Ohio sugeriu o nome

Xerografia, que vinha do grego xeros ( seca ) e graphos ( escrita ). A Haloid chamou esta

primeira fotocopiadora de XeroX modelo A, sendo que o segundo X no nome era para tornarse

similar ao nome Kodak, que possuía o segundo K. Em 1958, a Haloid oficialmente mudou

seu nome para Haloid Xerox e, finalmente em 1961 mudou novamente e definitivamente para

Xerox Corporation.

O sucesso não havia vindo para a Haloid até 1959 quando ela lançou o modelo 914, a

primeira fotocopiadora completamente automática. Foi chamada de 914 pois ela caitava

papeis com um tamanha de até 9 x 14’’ ( tamanho ofício ). Essa máquina foi bem aceita,

fazendo com que a Haloid ganhasse muito dinheiro.

Chester Carlson, o inventor do processo eletrografico, finalmente desfrutando dos

rendimentos dos seus duros anos de trabalho, desmaiou e faleceu no dia 19 de setembro de

1968 enquanto caminhava na Rua 57th, na cidade de Nova Iorque. Ele havia ganho cerca de

cento e cinqüenta milhões da Xerox, e doado generosamente cem milhões para a caridade.

Muitas empresas surgiram desde então no desenvolvimento de novas tecnologias no ramo das

fotocopiadoras. Atualmente essas máquinas possuem sistemas digitais altamente confiáveis

que permitem a sua utilização até em redes corporativas, funcionando como fotocopiadoras,

impressoras e fax. A tecnologia laser tem papel fundamental nessa nova fotocopiadora, pois é

utilizado para eliminar as cargas elétricas da superfície do fotocondutor. Esse, por sinal, foi

aperfeiçoado, sendo que atualmente são utilizados os cilindros OPC, muito mais seguros e

menos nocivos ao meio ambiente. Mas vale lembrar que , independente de toda a tecnologia,

foi num pequeno quarto de fundos que o Sr. Carlson descobriu o processo que revolucionou o

conceito de cópias.

Teoria Eletrostática

Caminhando sobre um tapete em tempo seco, podemos provocar descarga elétrica ao

tocarmos na maçaneta de uma porta. A “eletricidade estática “ está em toda parte, e devemos

estar atentos aos seus efeitos, pois alguns deles, como faíscas e choques elétricos podem ser

perigosos. Como exemplo podemos citar o relâmpago, que é uma manifestação da natureza e

que representa não mais que simples manifestações da grande quantidade de carga elétrica

que está armazenada nos objetos familiares que nos cercam, inclusive em nossos próprios

corpos. Consideremos então uma experiência muito comum onde, após pentearmos nosso

cabelo com um pente plástico, conseguimos atrair pequenos pedaços de papel ao encontro do

pente. Fenômeno semelhante ocorre se friccionarmos um bastão de vidro com um pedaço de

seda. Concluímos então que esses materiais adquirem nova propriedade que, conforme já dito

acima, chama-se eletricidade. Uma característica interessante é que tal propriedade elétrica

produz uma interação muito mais forte que a gravitacional.

Em primeiro lugar existe apenas uma espécie de interação gravitacional, que consiste

numa atração universal entre duas massas quaisquer. Entretanto existem duas espécies de

interações elétricas. Suponha que colocamos um bastão de vidro eletrizado próximo a uma

pequena bola de cortiça pendurada por um fio. Essa bola será atraída pelo bastão. Se

repetirmos a experiência com um bastão de âmbar eletrizado, observaremos o mesmo efeito

de atração na bola. Contudo, se ambos os bastões atraírem a bola simultaneamente, em vez de

uma atração maior, será observado uma força de atração menor ou mesmo nenhuma atração

na bola. Essas experiências mostram que , apesar de ambos os bastões de vidro e âmbar

atraírem a bola de cortiça, eles o fazem por processos físicos opostos. Quando ambos os

bastões estão presentes ocorrem efeitos opostos, sendo que o primeiro é positivo e o segundo

negativo.

Outra experiência interessante é quando tocamos duas bolas de cortiça com um bastão

de vidro eletrizado. Admitimos que ambas ficam eletrizadas positivamente e, ao colocarmos

uma bola junto a outra elas se repelirão. O mesmo resultado aparece quando realizamos a

experiência com o bastão de âmbar eletrizado, porém as bolas de cortiça irão adquirir carga

negativa. Entretanto, se eletrizarmos uma bola com o bastão de vidro e a outra com o bastão

de âmbar, uma vai adquirir carga positiva e a outra irá adquirir carga negativa. Ao

aproximarmos ambas elas irão atrair-se.

Dois corpos com a mesma espécie de eletrização ( ambos positivos ou negativos )

repelem-se. Se possuírem diferentes tipos de eletrização ( um positivo e outro

negativo ), atraem-se.

Processos de Eletrização

- Eletrização por Atrito: Ao atritar-se dois corpos inicialmente neutros, provoca-se um

contato íntimo e extenso entre partes do corpo, permitindo a troca de elétrons e eletrizando-se

positivamen6te o corpo que cede elétrons e negativamente o corpo que recebe elétrons.

- Eletrização por Contato: Ocorre quando um corpo neutro é colocado em contato com um

corpo eletrizado, pois uma parte da carga do corpo eletrizado passa para o neutro. Como

exemplo citamos as experiências acima descritas com a bola de cortiça que eletriza-se em

contato com o bastão de vidro ( positivamente ) e com o bastão de âmbar ( negativamente ).

- Eletrização por indução: Ao aproximar-se um corpo eletrizado de um condutor inicialmente

neutro, sem que haja contato, criam-se no condutor duas regiões com cargas de sinais

opostos. Isso ocorre pois o condutor possui elétrons livres que podem ser atraídos ou

repelidos pelo corpo inicialmente eletrizado.

Carga Elétrica

Da mesma forma que caracterizamos a intensidade da interação gravitacional

atribuindo a cada corpo uma massa gravitacional, caracterizamos o estado de eletrização de

um corpo definindo massa elétrica, mais comumente chamada carga elétrica, ou

simplesmente carga, representada pelo símbolo q. Desse modo, qualquer porção de matéria

ou qualquer partícula é caracterizada por duas propriedades independentes, porém

fundamentais: carga e massa.

Desde que haja duas espécies de eletrização, há também duas espécies de cargas

elétricas: positiva e negativa. Um corpo que apresenta eletrização positiva tem uma carga

positiva, e um corpo com eletrização negativa tem uma carga elétrica negativa. A carga total

de um corpo é a soma algébrica de suas cargas positivas e negativas. Um corpo tendo

quantidade de cargas positivas e negativas ( carga total zero ) é chamado eletricamente

neutro. Por outro lado, uma partícula tendo uma carga total diferente de zero é

freqüentemente chamada de íon. Como a matéria em conjunto não apresenta forças elétricas

resultantes, podemos admitir que é composta po igual quantidade de cargas positivas e

negativas.

Consideremos a interação elétrica entre duas partículas carregadas em repouso para

um observador em um sistema de referência inercial, ou quando muito movendo-se com uma

velocidade muito pequena; os resultados de tal interação constituem o que se chama de

eletrostática. A interação eletrostática entre duas partículas carregadas é dada pela lei de

Coulomb, assim denominada em honra ao engenheiro francês Charles A. de Coulomb (1736-

1806), que foi o primeiro a formulá-la:

a interação eletrostática entre duas partículas carregadas é proporcional às suas

cargas e ao inverso do quadrado da distância entre elas, e tem a direção da reta que

une as duas cargas.

Matematicamente isso pode ser expresso por:

onde r é a distância entre as duas cargas q e q’ , F é a força que atua sobre qualquer das

cargas, e Ke é igual a 9 x 109 N.m2.C-2 . Por razões práticas e de cálculo é mais conveniente

expressar Ke na forma

onde a constante física ε0 é chamada permissividade de vácuo. Seu valor é:

ε0 = 8,854 x 10-12 N-1.m-2.C2

Condutores e Isolantes

Em princípio é sempre possível deslocar cargas elétricas através de um meio material.

Mas esta possibilidade de movimento varia com a natureza do meio. Meios em que as cargas

elétricas se deslocam com facilidade são chamados condutores. Classificam-se em:

- Condutores Eletrônicos ou de 1º classe: são os metais e o grafite. Nesses corpos os elétrons

periféricos estão fracamente ligados aos átomos, permitindo o fácil transporte de cargas

elétricas ao longo da massa condutora.

- Condutores Iônicos ou de 2º classe: Os típicos condutores desta classe são as soluções

aquosas de ácidos, bases e sais, que também permitem o fácil transporte de cargas elétricas.

- Condutores Gasosos ou de 3º classe: são os gases ionizados, isto é, são gases que por um

procedimento adequado, rompeu-se o equilíbrio elétrico de seus átomos ou moléculas, dando

origem a íons capazes de se locomover com facilidade, transportando cargas elétricas.

Nos corpos onde não existem íons livres em número apreciável não permitem a

condução de cargas elétricas. São os isolantes ou dielétricos. Estão nesse caso o vidro, os

plásticos usuais, a água destilada, a borracha e os óleos minerais.

Os semicondutores, dentre os quais pode-se citar o silício e o germânio, são materiais

que pertencem a uma classe intermediária entre os condutores e os isolantes. Os

semicondutores tem muitas aplicações práticas e promoveram verdadeira revolução na

microeletrônica.

Existe também os supercondutores, assim chamados por não oferecer resistência ao

movimento da carga elétrica através deles. Ou seja, a resistência elétrica é nula e

estabelecendo-se uma corrente elétrica em um anel supercondutor, ele se manterá inalterada

por um longo tempo sem a necessidade de bateria ou qualquer outra fonte de energia. Foi

descoberta em 1911 pelo físico holandês Kammerlingh Onnes.

Existe ainda uma classe de materiais que são os fotocondutores. Esses materiais tem a

capacidade de conduzir corrente elétrica quando incide sobre eles luz, ou não conduzem

corrente quando a luz não incide sobre eles. Isso ocorre devido a variação da resistência

elétrica do material, que faz com que ocorra maior ou menor interferência na passagem da

corrente elétrica. Como exemplo citamos o selênio.

Cilindros Fotocondutores

Existem alguns tipos de materiais fotocondutivos, porém o mais utilizado hoje nas

máquinas fotocopiadoras são os cilindros OPC, que é a abreviatura de fotocondutor orgânico.

O termo "orgânico" indica que o revestimento do fotocondutor foi fabricado de compostos

químicos baseados em carbono, mais especificamente polímeros fotocondutores sintetizados

de matérias primas obtidas através da refinação de fósseis combustíveis como o petróleo. Os

tambores OPC são geralmente considerados os fotorreceptores menos nocivos ao meioambiente

disponíveis atualmente, principalmente porque os seus projetistas e fabricantes

usam deliberadamente matérias primas que não causam danos. Na verdade, todos os materiais

são submetidos a rigorosos testes de segurança antes de serem utilizados na fabricação de

tambores OPC. Isto assegura que os tambores OPC sejam alternativas não prejudiciais ao

meio-ambiente quando comparados a fotorreceptores mais nocivos, como os tambores de

trisseleneto de arsênico (As2Se3) e os de telúrio de selênio (SeTe).

Características físicas dos tambores OPC

Os tambores OPC mais utilizados atualmente nas fotocopiadoras são fabricados para

receber uma carga negativa. Da camada mais interna até a mais externa eles normalmente são

compostos de uma camada de substrato de alumínio, uma sub-camada de revestimento de

base (ou "bloqueamento") (UCL), a camada de geração de carga (CGL) e a camada de

transporte de carga (CTL).

O substrato de alumínio facilita a fotocondutividade em termos físicos e elétricos, mas

não desempenha um papel ativo no processo eletrofotográfico. A sua principal função é

oferecer suporte estrutural e mecânico, e uma boa conexão de aterramento.

A sub-camada de revestimento de base (UCL) funciona como uma interface entre o

substrato e as camadas fotocondutoras, para fornecer adesão e evitar vazamentos indesejáveis

de carga que podem deteriorar a qualidade de cópia. Como o substrato, esta sub-camada não

desempenha um papel ativo no processo eletrofotográfico, mas oferece uma boa conexão de

aterramento. Os materiais mais utilizados para a sub-camada incluem óxido de alumínio,

alumínio anodizado e vários polímeros resistentes.

A camada de geração de carga (CGL) é extremamente fina, com uma espessura típica

que varia de apenas 0,1 mícron até 1,0 mícron. A sua cor, que normalmente determina a cor

do tambor OPC, depende dos materiais específicos que contém. A sensibilidade à luz do CGL

é um fator essencial no desempenho do tambor OPC, e pode ser um fator limitante de

velocidade de cópias na qual o tambor OPC pode funcionar eficientemente.

A camada de transporte de carga (CTL) é a camada externa de um tambor OPC cuja

espessura é de 20 a 30 mícrons. Ela é essencialmente transparente, permitindo que a luz passe

diretamente através da camada de geração de carga. Da mesma forma que a camada de

geração de carga determina basicamente a sensibilidade à luz de um tambor OPC, a camada

de transporte de carga determina sua capacidade de aceitação de carga e velocidade de

transporte de carga. Como esta é a camada mais externa, ela entra em contato com o toner, o

revelador, o papel, a lâmina de limpeza do tambor, o ozônio e outros agentes potencialmente

abrasivos ou contaminantes. Conseqüentemente as características de desgaste desta camada,

sua durabilidade e resistência à abrasão são fatores essenciais no potencial vida útil de um

tambor OPC.

Embora a descrição acima é válida para a maioria dos tambores OPC usados

atualmente, existem alguns tipos de tambores OPC de carga positiva, com uma camada de

geração de carga e uma camada de transporte de carga combinadas. Eles são chamados de

tambores OPC "de camada única". Como esta camada única determina todas as

características elétricas e físicas do revestimento (inclusive aceitação de carga,

fotossensibilidade e resistência ao desgaste) ela deve ser formulada e fabricada com extrema

precisão. Os tambores OPC de carga positiva normalmente têm vida útil mais curta do que os

tambores OPC "padrão", pois a sua camada única, cuja composição inclui materiais "mais

macios" normalmente restritos à camada de geração de carga, é menos resistente à abrasão.

Vantagens da tecnologia de fotocondutores orgânicos

Há muitas razões significativas para a indústria de equipamento de escritório estar

adotando com relativa rapidez a tecnologia dos tambores OPC. Em primeiro lugar os avanços

nos materiais de revestimento e tecnologia de fabricação tornaram possível a fabricação de

tambores OPC mais sensíveis à luz e mais duráveis, adequado-os a uma ampla variedade de

aplicações, tais como copiadoras de alta velocidade (75 cpm ou mais). Os tambores OPC

utilizados na maioria das máquinas mais recentes de segmento 3, 4, e 5 fornecem níveis de

qualidade de cópias e uma duração de vida útil anteriormente alcançadas apenas com os

tambores de trisseleneto de arsênico (As2Se3).

As crescentes preocupações com o meio-ambiente também constituem um fator

importante na adoção da tecnologia do tambor. Esta conscientização global levou a uma

expansão e intensificação das restrições legais sobre o procedimento de descarte de

fotorreceptores de sulfeto de cádmio (CdS) ou os de selênio (As2Se3 e SeTe). Os tambores

OPC, não classificados como dejetos perigosos, são a alternativa mais conveniente

disponível.

Outro motivo para os fabricantes preferirem a tecnologia OPC é que o seu processo de

fabricação é muito mais econômico e rápido do que o processo de fabricação dos

fotorreceptores de selênio. O método mais comum de fabricação dos tambores OPC é o

mergulho na substância de revestimento. Este é um processo "contínuo", enquanto que o

processo de deposição de vapor usado para fabricar tambores de selênio ou de silicone

amorfo (a-Si) é um processo de "lote", isto é, requer a colocação seqüencial de lotes de

tambores em câmaras de vácuo, para formar as diversas camadas de revestimento. Esta

diferença fundamental no processo de fabricação contribui para diminuir os custos dos

tambores OPC.

Devido a todas estas importantes vantagens, assim como à continuação do uso de

fotocondutores orgânicos em impressoras a laser e outras aplicações digitais (inclusive

copiadoras digitais), a tecnologia de revestimento de fotocondutores orgânicos continuará a

ser amplamente usada. Como conseqüência, a pesquisa e o desenvolvimento desta tecnologia

continuarão a constituir uma alta prioridade na indústria de equipamento de escritório.

Teoria Da Máquina Fotocopiadora

O processo de xerografia ( XERO = seco GRAFIA = escrita) tem sua principal

característica centrada na utilização de cargas elétricas para a obtenção das cópias. Ou seja, o

processo não usa papel umedecido e nem substâncias líquidas. Um importante componente

nesse processo é o cilindro fotocondutor, pois é ele que tem a propriedade de tornar-se

condutor na presença de luz, e semi-condutor na ausência da luz. Sua estrutura possui uma

base de alumínio, ou material condutor, e uma camada externa do material fotocondutivo.

Podemos considerar o cilindro fotocondutor o coração do equipamento, pois sem ele o

processo eletrográfico das copiadoras atuais não ocorreriam.
Para que possamos explicá-la de uma forma mais didática, a máquina foi dividida em


seis blocos:

1. Exposição de carga eletrostática primária;

2. Sistema Óptico e exposição da imagem;

3. Revelação ( exposição da tinta ou toner );

4. Exposição de carga eletrostática de transferência;

5. Fixação da tinta ou toner no papel;

6. Limpeza do cilindro fotocondutor e exposição de pré-condicionamento.

Processo Básico da Fotocopiadora

Exposição de Carga Eletrostática Primária

Junto ao cilindro fotocondutor é colocado um fio muito fino de material condutor com

a finalidade de carregá-lo eletrostaticamente. Uma tensão DC muito alta, da ordem de -600V,

é aplicada no fio. Como ele está próximo do cilindro e este está no escuro (torna-se semicondutivo,

ou seja, aumenta a resistência elétrica do material ), essa tensão vai gerar cargas

elétricas que irão carregar toda a área do cilindro fotocondutor. Dessa forma , a superfície do

cilindro passará a ter uma camada uniforme de cargas negativas.

Sistema Óptico e Exposição de Imagem

O original é iluminado. Suas áreas brancas, ao serem atingidas pelos raios de luz, tem

a propriedade de refleti-los, o que não ocorre com as áreas onde há imagem. Um sistema de

lentes e espelhos se encarrega de "transportar" a imagem até o cilindro, onde a imagem do

documento é projetada. Devido a sua propriedade fotocondutora, ocorre no cilindro o que

chamamos de formação de imagem latente: nas áreas onde há imagens não há luz e o cilindro

permanece como isolante, retendo as cargas elétricas; já nas áreas onde ocorre a exposição da

luz o cilindro torna-se condutor, perdendo as cargas elétricas que antes estavam nesses locais.

Vale salientar que a base metálica do cilindro está ligado ao “terra”, e é dessa forma que as

cargas elétricas são eliminadas: na área onde ocorre a exposição pela luz (sem imagem ) as

cargas fluem para o terra; nas áreas onde não ocorre a exposição pela luz ( imagem do

original ) ocorre a retenção das cargas devido à alta resistência existente.

Revelação ( Exposição da Tinta ou Toner )

O passo seguinte após a formação da imagem latente sobre o cilindro fotocondutor é a

revelação da imagem, que será realizada utilizando-se o toner o qual é composto por

magnetita e por uma resina plástica, e possui carga total positiva. Ele fica depositado num

recipiente que chamamos de unidade de revelação. Nessa unidade é aplicada uma alta tensão

que, diferentemente da unidade de carga primária, é alternada. O principal motivo para a

utilização da alta tensão alternada é para que seja retirado o excesso de toner do cilindro

fotocondutor.

O toner será atraído para os locais onde não existiu a exposição de luz sobre o cilindro

fotocondutor. Essa atração ocorre devido a diferença de potencial existente entre as cargas do

cilindro, entre a carga aplicada na unidade de revelação e entre a carga do toner. Na unidade

de revelação existem quatro componentes básicos: o toner, o revelador ( limalha de ferro ),

um cilindro metálico com um imã permanente interno, e uma lâmina magnética. O toner e o

revelador ficam misturados em proporções iguais. Através do atrito com o cilindro metálico,

o revelador é carregado com um potencial negativo e o toner é carregado com um potencial

positivo. O imã interno do cilindro metálico gera um campo magnético que, em conjunto com

a lâmina magnética, faz com que o revelador seja atraído para essa interface e cria uma

camada fina e uniforme de toner sobre o cilindro metálico.

No cilindro metálico e na lâmina é aplicada uma alta tensão que possui componentes

AC e DC (componente negativo). Como as tensões AC e DC são aplicadas ao mesmo tempo,

a forma de onda resultante da tensão aplicada na unidade de revelação possui um componente

negativo maior que o componente positivo. Assim, quando a onda está no ciclo positivo o

toner, que está carregado positivamente, será repelido pelo cilindro metálico da unidade de

revelação e será atraído pelo potencial negativo na superfície do cilindro fotocondutor. Em

contrapartida, quando passa pelo ciclo negativo, o cilindro metálico atrairá as partículas de

toner que estão fracamente ligadas com o cilindro fotocondutor, retirando o excesso. A tensão

DC da unidade de revelação varia de -450 VDC até -80VDC. A tensão AC é da ordem de

1300VAC e com uma freqüência da ordem de 1KHz. Após esse processo, a imagem sobre o

cilindro fotocondutor é chamada de imagem revelada.

Exposição de Carga Eletrostática de Transferência

Agora a imagem revelada existente no cilindro fotocondutor deverá ser transferida

para o papel cópia. É utilizado nesse ponto também um fio bem fino de material condutor,

que é colocado num bloco chamado Bloco de Transferência. Nesse fio será aplicado uma alta

tensão contínua da ordem de -5KVDC. Ocorre então que o papel será apanhado na bandeja de

alimentação de papéis e irá passar entre o tambor fotocondutor e o bloco responsável pela

transferência. Como o potencial negativo do Bloco de Transferência é bem maior que o

potencial negativo da superfície do cilindro fotocondutor então o toner, cuja carga é positiva,

será atraído para o papel.

Fixação da Tinta ou Toner ao Papel

Após a transferência do toner a fixação no papel é o próximo passo. Essa etapa é

importante pois como o toner é um componente seco, ele apenas foi depositado sobre o papel

pela diferença dos potenciais indicados acima. Sua fixação é feita por dois métodos:

temperatura e pressão. Assim, após a transferência, o papel é levado até a unidade de fixação

onde um conjunto de rolos são responsáveis pela fixação do toner. Um desses rolos é de

teflon e é aplicado à ele, por uma lâmpada interna de 900 W, uma temperatura em torno de

190 ºC . Em contato com esse rolo existe outro de borracha especial que é responsável por

pressionar o toner no papel. Está pronta nossa cópia.

Limpeza do Cilindro Fotocondutor e Exposição de Pré-Condicionamento

Nesse processo nem todo o toner é transferido para o papel. Isso fica evidente se

analisarmos que o processo baseia-se em cargas eletrostáticas e diferenças de potenciais,

pontos que podem ser influenciados por uma série de fatores como temperatura e umidade.

Assim, o toner residual na superfície do cilindro fotocondutor é raspado por uma lâmina de

borracha e depositado numa unidade reservada para esse fim. Essa é a limpeza física do

cilindro. Após, existe o que se chama de exposição de pré-condicionamento, que é uma

limpeza elétrica do cilindro. Isso é feito expondo toda a superfície do cilindro à luz. Todas as

cargas restantes na superfície do cilindro do ciclo de cópia anterior são eliminadas, fazendo

com que o cilindro fotocondutor esteja preparado para um novo ciclo de cópia descrito acima.

Montagem Experimental e Materiais Utilizados

Foi montado um protótipo para representar o processo xerográfico descrito acima e

para utilizá-lo na explicação da teoria eletrostática num curso de ensino médio. Sua

confecção foi um pouco demorada pois muitas adaptações foram feitas. Nesse protótipo foi

utilizado alguns componentes de máquinas fotocopiadoras da marca Canon. São eles:

- Fonte de Alta Tensão da Fotocopiadora Canon, modelo NP2120;

- Fonte de Baixa Tensão da Fotocopiadora Canon, modelo NP2120;

- Cilindro Fotocondutor da Fotocopiadora Colorida, Canon modelo CLC700;

- Unidade de Carga Primária da Fotocopiadora Canon, modelo NP2120.

Abaixo está um desenho esquemático do protótipo em questão:

Consiste numa base de madeira onde foi colocado duas laterais para a montagem do

cilindro fotocondutor. Para fixá-lo utilizou-se duas rodas de madeira que foram colocadas nas

extremidades e um eixo metálico, com rosca para fixação das rodas, ao longo do cilindro. Foi

adaptada uma manivela na extremidade do eixo para que o cilindro fotocondutor pudesse ser

girado.

Foi adaptado próximo ao cilindro fotocondutor o bloco de carga primária, sendo

ligado a ele a fonte de alta tensão responsável por gerar a voltagem necessária ao processo.

Outra finalidade do eixo metálico, além de fixação, é de gerar o ponto de conexão terra. A

fonte de baixa tensão é responsável por gerar +24 VDC, que é responsável por alimentar a

fonte de alta tensão, e +5 VDC, que é utilizada para enviar o sinal de acionamento da alta

tensão utilizada. Uma lâmpada incandescente foi adaptada para que o cilindro fotocondutor

fosse iluminado. Utilizou-se também 3 chaves que são utilizadas para:

- Ligar / Desligar o protótipo ( CH1 );

- Ligar / Desligar iluminação artificial ( luz incandescente / CH2 );

- Ligar / Desligar acionamento de alta tensão ( CH3 ).

Um ponto importante das máquinas fotocopiadoras e do projeto aqui realizado é com

relação à conexão terra, pois sem ela as cargas não seriam eliminadas quando ocorresse a

situação de iluminação. Utilizou-se uma pequena chapa de metal para fazer a conexão junto

ao eixo central do cilindro fotocondutor. Como muitas tomadas atualmente são desprovidas

da conexão terra, foi improvisada uma ligação do terra com o neutro da tomada. Assim, o

primeiro procedimento a ser feito para ligar o protótipo é descobrir qual é a conexão neutro

na tomada. No protótipo foi indicado na tomada qual é o pino que deverá ser ligado no fase e

qual deverá ser ligado no neutro. O aparelho funciona em 110VAC, não podendo o mesmo

ser ligado em 220VAC pois poderá ocorrer a sua queima. Abaixo temos uma figura das

ligações elétricas:

Foi colocado no lado oposto ao bloco de carga primário uma base de madeira com

uma chapa de alumínio sobre ela, com a finalidade de se colocar os materiais a serem atraídos

para o tambor fotocondutor. À chapa de alumínio foi ligado uma conexão de alta tensão para

que os materiais adquirissem cargas e pudessem ser atraídos. Alguns teste foram realizados

sem essa chapa de alumínio e foi constatado que os materiais não foram atraídos ao tambor

fotocondutor. Para essa conexão foi utilizada uma alta tensão AC, que é gerada pela placa, da

ordem de 1300VAC. Assim quando estamos na situação de muita luz, ou seja, com a

lâmpada incandescente ligada, quase toda a tensão do bloco de carga primário fluirá para o

terra, e o material não será atraído para o tambor fotocondutor. Na situação de pouca luz, ou

seja, com a lâmpada incandescente desligada, o material deverá ser atraído para o tambor

fotocondutor. Testes foram realizados com diversos materiais como pó de grafite, toner,

glitter, pedaços de papel, palha de aço moída e pequenas esferas de plástico. Os testes serão

relatados no item resultados obtidos

Abaixo está descrito os materiais utilizados:

- 1 chapa de madeira de 47,5 x 72,5 cm;

- 2 chapas de madeira de 23,5 x 34,5 cm;

- 4 ripas de madeira de 6,0 x 37,0 cm;

- 2 rodas de madeira de diâmetro 18,7cm;

- Eixo metálico com rosca;

- 1 lâmpada incandescente de 60 W;

- 3 chaves Liga/Desliga;

- 1 chapa de alumínio de 12,5 x 4,5 cm;

- 1 caixa de papelão de 47,5 x 31,5 x 58,5 cm;

- Fios elétricos, Parafusos de diversos tamanhos, pregos, etc.

Além desses materiais relacionados, foram utilizados os componentes das máquinas

fotocopiadoras relacionados mais acima.

Funcionamento e Resultados Obtidos

Conforme já mencionado, o projeto baseia-se principalmente no funcionamento do

Cilindro Fotocondutivo: com a caixa selada, será ligada a lâmpada incandescente ( CH3 )para

que as cargas residuais sejam eliminadas do cilindro. Após, será ligada a chave CH2 para que

seja aplicada a alta tensão no bloco de carga primário e este, por conseqüência, irá carregar o

tambor com um potencial eletrostático. A tensão da carga primária está em torno de -

500VDC. Utilizando uma manivela acoplada em seu eixo central, o cilindro será girado para

que toda sua superfície seja carregada eletrostaticamente. Será retirada a caixa e constatado se

ocorreu ou não a atração do material pelo cilindro fotocondutor. Após isso a lâmpada

incandescente será desligada para que possamos obter sobre o cilindro fotocondutor uma área

escura e será aplicado novamente uma alta tensão no bloco de carga primária. Girando o

cilindro essa atração do material pelo cilindro fotocondutor deverá ocorrer. Vale lembrar

novamente que o processo deve ocorrer sempre numa caixa selada, ou seja, a única luz dentro

da caixa deverá ser a da luz incandescente. O processo será visualizado após a retirada da

caixa de papelão.

Após a montagem física do aparelho foi iniciado diversos testes para a obtenção de

materiais que pudessem ser atraídos para o cilindro. O primeiro teste consistiu em utilizar

materiais plásticos, como o glitter e pequenas esferas. Os resultados não foram positivos pois

os materiais não foram atraídos. Foram testados ainda o grafite, o papel, e o próprio toner

utilizado nas máquinas de fotocópias, sem que qualquer resultado positivo pudesse ser

observado.

Utilizando então um multímetro foi medida a tensão na chapa que faz a conexão terra.

Isso foi feito para que pudéssemos medir a tensão que estava fluindo para o terra na situação

de pouca luz e de muita luz. Obtivemos as seguintes medidas:

Tensão na conexão terra

Escuro -36 VDC

Muita Luz -450 VDC

Luz Ambiente -280 VDC

De acordo com essas medidas obtidas observamos que o princípio do material

fotocondutor havia sido provado e seu funcionamento estava correto. Ou seja, na situação de

pouca luz o material fotocondutivo apresenta uma certa resistência elétrica, fazendo com que

uma parte da tensão aplicada pelo bloco primário flua para o terra e outra parte esteja

aplicada sobre o cilindro, carregando-o. Já na situação de muita luz ocorre a diminuição da

resistência elétrica do material fotocondutor, fazendo com que se torne mais condutivo. Dessa

forma observamos uma tensão bem elevada no eixo central, pois quase toda a tensão aplicada

sobre o cilindro esta fluindo para o terra.

Porém os testes em que os materiais deveriam ser atraídos não foram positivos. Após

algumas pesquisas foi concluído que havia a necessidade de se adaptar no projeto uma

pequena placa de alumínio sobre a base de madeira onde se coloca o material a ser atraído, e

aplicado nessa chapa uma alta tensão que será transmitida para o material para que também

esteja carregado eletrostaticamente. Isso porque foi observado que nas máquinas de fotocópia

existe um componente, já relatado no item Teoria da Máquina Fotocopiadora, que chama-se

Unidade de Revelação. É nessa unidade que o toner é depositado e existe aplicado a ela uma

tensão AC e uma DC simultaneamente. É devido a essa tensão que o toner será mandado da

unidade de revelação para a superfície do cilindro fotocondutor.

Após a adaptação da chapa e sua ligação com uma alta tensão AC/DC, foram

realizados novos testes. Assim obteve-se os seguintes resultados para a situação de lâmpada

apagada:

Material Utilizado Resultado

Grafite Atraiu

Toner Não Atraiu

Palha de Aço Atraiu

Esferas de Plástico Não Atraiu

Glitter Não Atraiu

Papel Não Atraiu

Para a situação de lâmpada acesa obteve-se os seguinte resultados:

Material Utilizado Resultado

Grafite Algumas partículas foram atraídas

Toner Não Atraiu

Palha de Aço Algumas partículas foram atraídas

Esferas de Plástico Não Atraiu

Glitter Não Atraiu

Papel Não Atraiu

Analisando esses dados concluiu-se que apenas materiais condutivos foram atraídos.

Isso ocorreu porque os materiais foram apenas depositados sobre a chapa metálica, não

ocorrendo nenhuma interação física entre eles que pudesse gerar cargas eletrostáticas. Como

exemplo citamos o próprio toner dentro da unidade de revelação numa máquina copiadora.

Originalmente o toner possui propriedade isolante, porém atritando-se mutuamente e com o

cilindro metálico da unidade de revelação adquire carga positiva, ficando apto a ser atraído

para o cilindro fotocondutor. Em nossa aplicação, o toner não foi atritado, mantendo sua

propriedade isolante e não adquirindo carga nenhuma. Já no caso da grafite, como é uma

material que conduz corrente elétrica, a aplicação da alta tensão foi uniforme ao longo

material depositado sobre a chapa.

Adotou-se então o grafite como material perfeito para a utilização em nossa aplicação

didática. Foram realizados ainda alguns testes com relação a se tentar criar uma imagem

qualquer no cilindro fotocondutor, utilizando-se áreas claras e escuras que iriam atrair ou não

o grafite depositado sobre a chapa. Foi colocado sobre a lâmpada um anteparo para que

obtivéssemos uma área escura no cilindro fotocondutor. Após alguns testes, observamos que

não ocorreu a formação dessa imagem. Concluímos que é devido a dois fatores: o primeiro é

que as partículas de grafite são maiores que as partículas de toner, fazendo com que a

definição de uma imagem não seja clara; e outro ponto é que o grafite possui condutividade

muito melhor que o toner, mesmo este estando na condição de carga positiva. Isso faz com

que mesmo que a lâmpada esteja acesa o cilindro não se descarrega totalmente, e qualquer

pequena quantidade de carga na superfície do cilindro irá atrair o pó de grafite. É por isso que

obtemos na situação de luz acesa alguma atração do pó de grafite pelo cilindro fotocondutor.

Seguindo o raciocínio anterior, foi realizado um teste com a lâmpada apagada mas

com a caixa aberta. Ou seja, com a aplicação de luz externa. Como a superfície do tambor

não se descarregou totalmente ocorreu a atração do pó de grafite pelo cilindro fotocondutor,

porém em menor quantidade.

Concluímos então que o protótipo montado pode ser utilizado para a simulação do

funcionamento da máquina fotocopiadora ( utilizando-se a caixa lacrada ), e para a

visualização da atração eletrostática entre corpos ( utilizando-se a caixa aberta ).

Muitos conceitos de eletricidade podem ser explorados com esse projeto como cargas

elétricas, Potencial eletrostático, corrente elétrica, tensão AC e tensão DC, resistência

elétrica, conexão terra, materiais condutivos e semicondutivos, etc, ficando a cargo de um

professor sua melhor forma de aplicação.

Ainda sobre o protótipo, algumas melhorias podem ser feitas como a implementação

de uma unidade de revelação ao invés da utilização da placa metálica. Ou mesmo a

implementação de um medidor para a obtenção da tensão que está fluindo para a conexão

terra.

Introdução


Entre em qualquer escritório e você provavelmente vai encontrar uma máquina copiadora. Para a maioria das empresas, pequenas ou grandes, a copiadora se tornou um equipamento padrão, como uma mesa e uma cadeira.

Uma copiadora típica da Xerox

E se você tivesse que voltar a fazer cópias de documentos importantes em carbono, como muitas pessoas faziam antes das copiadoras serem inventadas? Ou pior, imagine o tédio que seria se você tivesse que refazer cópias de tudo à mão! A maioria de nós não pensa no que acontece dentro de uma copiadora enquanto esperamos que as cópias saiam na bandeja, mas é incrível imaginar que, em poucos segundos, você pode produzir uma réplica exata do que está em uma folha de papel. Neste artigo, falaremos sobre o que acontece depois que você aperta o botão "Start" em uma máquina copiadora.

Princípios básicos


Para a pessoa que vai fazer a cópia, estes são o passos:

•levantar a tampa da copiadora

•colocar o documento original virado para baixo sobre o vidro

•selecionar as opções desejadas (número de páginas, ampliações, mais claro/mais escuro)

•apertar o botão Start

O que acontece dentro da copiadora neste momento é incrível. Uma copiadora funciona devido a um princípio básico da física: cargas opostas se atraem.

Quando criança, você provavelmente brincou com eletricidade estática e bexigas. Em um dia seco de inverno, ao esfregar uma bexiga em uma blusa de lã, cria-se eletricidade estática suficiente na bexiga para criar força perceptível. Por exemplo, uma bexiga carregada com eletricidade estática atrai pequenos pedaços de papel ou partículas de açúcar com facilidade.

A copiadora usa um processo semelhante:

•dentro da copiadora existe um cilindro especial. O cilindro funciona como uma bexiga - você pode carregá-lo com um tipo de eletricidade estática;

•dentro da copiadora existe também um pó preto muito fino chamado de toner. O cilindro, carregado com eletricidade estática, pode atrair as partículas do toner.

Há três coisas no cilindro e no toner que permitem que a copiadora faça sua mágica:

•o cilindro pode ser carregado de maneira seletiva, em que apenas algumas partes dele atraiam o toner. Em uma copiadora, você faz uma "imagem" - em eletricidade estática - na superfície do cilindro. Onde a folha de papel original é preta, você cria eletricidade estática no cilindro. Onde é branca, não. É necessário que as áreas brancas do papel original NÃO atraiam toner. A maneira seletiva como isto é feito em uma copiadora é através da luz - por isso o nome de fotocópia;
•o toner tem que grudar no cilindro e depois no papel. O cilindro atrai toner de forma seletiva, então a folha de papel é carregada com eletricidade estática e atrai o toner do cilindro;

•o toner é sensível ao calor, então as partículas soltas de toner grudam (fundem-se) no papel com o calor assim que se soltam do cilindro.

O cilindro, ou correia, é feito de material fotocondutor. As etapas envolvidas no processo de fazer uma cópia são:

•a superfície do cilindro é carregada;

•um feixe intenso de luz se move pelo papel que você colocou na superfície de vidro da copiadora. A luz reflete nas áreas brancas do papel e chega até o cilindro abaixo dela;
•no lugar que um fóton de luz atingir, elétrons serão emitidos dos átomos fotocondutores no cilindro e neutralizarão as cargas positivas acima. Áreas escuras no original (como figuras ou texto) não refletem luz para o cilindro, deixando regiões com cargas positivas na superfície do cilindro;
•um pigmento preto seco e com carga negativa, chamado toner, é esparramado na superfície do cilindro e as partículas de pigmento aderem às cargas positivas;
•uma folha de papel com carga positiva passa, em seguida, pela superfície do cilindro, atraindo as bolinhas de toner e fazendo com que elas desgrudem do cilindro;
•o papel é aquecido e pressionado para fundir a imagem formada pelo toner na sua superfície.

Quando a copiadora ilumina a folha de papel que está na superfície de vidro, um modelo da imagem é projetado no cilindro de fusão carregado com carga positiva. A luz que reflete das áreas em branco da página atinge o cilindro e neutraliza as partículas carregadas que cobrem a sua superfície. Assim a carga positiva permanece somente onde houver áreas escuras no papel e que não refletiram a luz. Estas cargas positivas atraem o toner, que está com carga negativa. O toner é transferido e fundido a uma folha de papel com carga positiva.

A copiadora por dentro
Se você abrir uma máquina copiadora, vai ficar confuso com a quantidade de peças diferentes. No entanto, o processo da fotocópia em si depende de apenas algumas peças importantes:

•cilindro fotorreceptor (ou correia)

•fios corona

•lâmpada e lente

•toner

•fusor
 
Cilindro fotorreceptor


O cilindro fotorreceptor (ou correia) é o coração do sistema. Um cilindro é basicamente um rolo de metal coberto por uma camada de material fotocondutor. Esta camada é feita de um semicondutor, como o selênio, o germânio ou o silicone. O interessante em elementos como o selênio é que eles podem conduzir eletricidade em alguns casos, mas não em outros. No escuro, a camada fotocondutora do cilindro funciona como um isolante, resistindo à corrente de elétrons de um átomo para outro. Mas quando a camada é atingida por luz, a energia dos fótons libera elétrons e permite que a corrente passe. Esses elétrons liberados neutralizam a carga positiva que cobre o cilindro para formar a imagem ainda invisível.

                                                    Vários cilindros de copiadoras

É fácil imaginar como projetar a cópia de uma imagem em uma esteira fotorreceptora que tem praticamente as mesmas dimensões da folha de papel que contém a imagem. O problema é quando tentamos imaginar a mesma coisa, mas em um cilindro fino. Como a área da superfície do cilindro pode ser compatível com o tamanho de uma folha de papel? A solução é simplesmente rodar o cilindro enquanto você faz a cópia. Se você rodar o cilindro de forma síncrona com o movimento do feixe de luz que passa pelo documento original, pode formar a imagem tira por tira. Depois que uma tira de luz foca uma parte do cilindro, ele roda para expor uma área nova do fotocondutor. Enquanto isso, a parte previamente exposta do cilindro entra em contato com o toner e depois com o papel.

Como o comprimento de uma pagina padrão é muito maior do que a circunferência do cilindro em uma copiadora moderna, uma rotação completa do cilindro replica somente um pedaço pequeno da página. O cilindro na realidade tem que ser limpo, recarregado com íons, exposto a fótons e pulverizado com toner várias vezes para duplicar o original completo. Para quem observa, o processo parece contínuo, pois é milimetricamente coordenado dentro da máquina à medida que o cilindro roda.


Fios corona


Para uma copiadora funcionar, um campo de carga positiva deve ser gerado na superfície do cilindro e do papel que vai ser usado na cópia. Estas tarefas são realizadas pelos fios corona. Estes fios são expostos a alta voltagem, que em seguida transferem o campo de carga positiva para o cilindro e para o papel na forma de eletricidade estática. O fio corona usa eletricidade estática para cobrir tanto o cilindro fotorreceptor quanto o papel de cópia com uma camada de íons carregados com carga positiva


Um destes fios é esticado paralelamente à superfície do cilindro e carrega a superfície fotocondutora com íons positivos. O outro fio é posicionado para cobrir a superfície do papel quando ele está a caminho do cilindro.

Lâmpada e lentes


Fazer uma fotocópia requer uma fonte de luz com energia suficiente para fazer os elétrons saírem dos átomos fotocondutores. Que ondas de luz podem fazer isso? A maior parte do espectro visível de luz contém energia suficiente para conduzir o processo, principalmente a parte verde e azul do espectro. Qualquer coisa abaixo da porção vermelha do espectro visível não tem força suficiente para ativar o fotocondutor. E, apesar da luz ultra-violeta ser mais eficiente para fazer uma fotocópia, ela pode ser muito nociva para os olhos e pele. É por isso que as copiadoras usam uma lâmpada fluorescente ou incandescente comum para jogar luz no documento original
Uma lâmpada forte ilumina a folha de papel que será copiada


Quando a lâmpada é acesa, ela se move dentro da copiadora, iluminando uma tira de papel de cada vez. Um espelho preso ao conjunto da lâmpada direciona a luz refletida através de uma lente para o cilindro rotativo abaixo dela. A lente trabalha como uma lente de máquina fotográfica. Permite que você foque uma cópia da imagem em um lugar específico. Apesar de você não poder focar a imagem em uma copiadora para fazer o produto final ficar mais ou menos borrado, você pode mudar a distância entre a lente e o original ou entre a lente e o cilindro para reduzir ou ampliar o tamanho da imagem original na cópia.

Toner


O toner às vezes é chamado de tinta seca, mas o toner na verdade não é tinta. Tinta é um pigmento líquido. O toner é um pó fino com carga negativa e à base de plástico. A cor preta do toner vem de pigmentos misturados às partículas de plástico durante a sua fabricação.


Uma pequena esfera

coberta de partículas de toner

Na copiadora, o toner fica preso em esferas maiores, com carga positiva, e armazenado dentro de um cartucho. Quando as esferas cobertas de toner rolam sobre o cilindro, as partículas de toner acham os íons, com carga positiva nas áreas que não foram expostas na superfície do cilindro, mais atraentes do que a esfera com carga mais fraca. Em seguida, as mesmas partículas são ainda mais atraídas pelo papel com carga estática. O plástico no toner evita que ele se solte do papel; para isto, basta aplicar calor ao toner e as partículas derretem e fundem o pigmento ao papel.

O fusor

O fusor dá o acabamento que torna permanente a imagem feita de toner no papel. O fusor tem que executar duas funções:

•derreter e pressionar a imagem de toner no papel

•evitar que o toner derretido e/ou o papel grudem no fusor

Para estas tarefas, bastam lâmpadas de quartzo e rolos revestidos de Teflon. A folha de papel passa entre dois rolos. Os rolos pressionam a página para fazer o toner penetrar na fibra do papel. Enquanto isso, dentro dos rolos, as lâmpadas estão acesas, gerando calor suficiente para derreter o toner. Por que o toner não derrete e gruda nos rolos? Do mesmo jeito que revestimentos anti-aderentes evitam que a comida grude no fundo da panela, o revestimento de Teflon dos rolos não deixa o toner nem o papel grudarem neles.
Juntando todas as peças


Em uma copiadora, a condutividade induzida por luz do cilindro é explorada para criar uma imagem invisível em forma de cargas elétricas na superfície do cilindro. Esta imagem torna-se visível e é transferida para o papel usando um toner especial, com carga. Veja a seqüência abaixo para saber como tudo se encaixa.

1.Para a copiadora fazer sua mágica, a superfície do material fotocondutor deve primeiro ser revestida por uma camada de íons com carga positiva, o que é feito pelo fio corona.
Antes de você apertar o botão "Start", a superfície fotocondutora (de selênio, germânio ou silicone) do cilindro já está coberta com uma carga positiva


2.Quando você aperta o botão "Start", uma lâmpada forte se move dentro da copiadora, lança luz sobre o papel que você está copiando e o cilindro começa a rodar. Conforme a luz reflete nas áreas brancas do papel, espelhos a direcionam para a superfície do cilindro. Da mesma maneira que roupas escuras em um dia de sol, as áreas escuras do original absorvem a luz, e as áreas correspondentes na superfície do cilindro não são iluminadas.

3.Nos lugares em que a luz atinge o cilindro, a energia dos fótons faz os elétrons saírem dos átomos fotocondutores.

4.Os opostos se atraem - os íons com carga positiva que revestem a camada fotocondutora atraem os elétrons liberados. A união de um íon e um elétron produz uma partícula neutra. Partículas carregadas permanecem somente onde a luz não atingiu o cilindro porque ela não foi refletida do original - os espaços escuros ocupados por texto e figuras na página.

Esta parte do processo lembra a forma como a máquina fotográfica tira uma foto. Se você já leu Como funciona o filme fotográfico, sabe que quando o filme é exposto à luz, a energia dos fótons causa mudanças químicas nos grãos de haleto de prata que revestem o filme. Isto cria uma imagem negativa daquilo que você vê pelo visor. Na copiadora, no entanto, você tem uma imagem real criada a partir de um padrão de cargas positivas que ficaram após a exposição à luz. E, enquanto você precisa revelar um filme usando processos químicos e imprimi-lo em papel fotográfico fotossensível, a copiadora produz uma imagem visível apenas com tinta seca, calor e papel comum.

5.Tensão é aplicada ao núcleo de alumínio do cilindro. Como a luz torna o selênio condutor, a corrente pode fluir pela camada fotocondutora enquanto o cilindro é iluminado e os elétrons liberados pelos átomos são rapidamente substituídos pelos elétrons que formam a corrente que flui através do cilindro.

6.As áreas expostas do cilindro passam por rolos cobertos de esferas de toner. Minúsculas partículas de toner são pressionadas contra a superfície do cilindro. As partículas de toner à base de plástico têm carga negativa e são atraídas às áreas com carga positiva que permanecem na superfície do cilindro.

7.O fio corona passa sobre uma folha de papel para que sua superfície receba carga elétrica.

8.A área do cilindro que recebeu o toner gira e entra em contato com a folha de papel com carga positiva. O campo elétrico que envolve o papel exerce uma atração maior do que os íons que revestem a superfície do cilindro e as partículas de toner grudam no papel conforme o cilindro passa por ele.

9.Quando o original foi inteiramente copiado em toner na página, o papel segue em frente até o fusor. A fraca atração entre as partículas de toner e a superfície da folha de papel pode ser facilmente interrompida. Para fixar a imagem de toner na superfície do papel, a folha inteira passa pelos rolos aquecidos do fusor. O calor derrete o material plástico no toner e funde o pigmento na página.

Quando você pega a cópia na bandeja, a copiadora já se preparou para a próxima rodada ao limpar a superfície do cilindro e aplicar uma nova camada de íons com carga positiva nele.

RISCOS NA OPERAÇÃO DE MOTOSSERRAS

A motosserra, ao lado da desfribadora de sisal e do trator agrícola, é uma das máquinas utilizadas na zona rural das mais perigosas.


Entretanto, são inegáveis os benefícios que ela representa devido ao seu alto rendimento operacional. Isso ficou demonstrado na construção da rodovia e colonização da Transamazônica, ou quando uma Concessionária de Energia tem de correr contra o tempo para desmatar a área a ser tomada pelo reservatório de uma hidrelétrica.

Os riscos na operação de uma motosserra estão associados, principalmente a:
ferimentos com a lâmina
ruídos e vibrações

corte e queda da árvore

A máquina é tão perigosa que mereceu um Anexo na Norma NR-12 - MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS do Ministério do Trabalho
Entre os Equipamentos de Proteção Individual - EPI recomendados para o operador de motosserras estão: capacete, óculos, protetor auricular (de concha), macacão, luvas e botas.
A máquina em si, por Norma, deverá possuir os seguintes dispositivos de segurança:

a) freio manual de corrente

b) pino pega corrente

c) protetor de mão direita

d) protetor de mão esquerda e

e) trava de segurança do acelerador.

Ainda segundo as Normas, todas as motosserras só deverão ser comercializadas com o relativo MANUAL DE INSTRUÇÕES, contendo informações relativas à segurança e à saúde do operador, especialmente:
a) riscos de segurança e saúde ocupacional;

b) especificações de ruído e vibração; e

c) penalidades e advertências.

Há que ser oferecido, também, um Treinamento Obrigatório para os Operadores de Motosserras, com carga horária mínima de 8 (oito) horas, com conteúdo programático relativo à utilização segura da motosserra, constante do Manual de Instruções.
Todos os modelos de motosserras (diz ainda a Norma) deverão conter, em local bem visível, a seguinte advertência:
O uso inadequado da motosserra pode provocar acidentes graves e danos à saúde.
Derrubada de Árvores com Motosserras
A motosserra é uma máquina muito perigosa e só deve ser operada por pessoas treinadas no seu uso. Cerca de 85% dos acidentes com motosserra são provocados pela corrente (elemento cortante) em movimento. Os casos fatais, por outro lado, em sua maioria, devem-se à queda de árvores, derrubadas sem a devida técnica.
1 - Checagem inicial
Nos serviços em que as motosserras são usadas intensamente (e mesmo nos casos esporádicos), deve-se examinar a máquina diariamente, para ter certeza de que ela está operando eficientemente.
Deve-se checar a tensão da correia, a lubrificação, ventoinha, etc., segundo as recomendações do Catálogo do Fabricante e os Manuais de Operação e Manutenção que acompanham o equipamento.
Cuidado ao abastecer, para evitar incêndio.
2 - Uso dos E.P.I.
Nos trabalhos com motosserra, torna-se necessário (e obrigatório) o uso de vários dos Equipamentos de Proteção Individuais, tais como:
capacete
protetor de ouvidos do tipo concha
óculos (de preferência viseira, como a da foto)
luvas de couro
macacão e
botas
3 - Técnica de Derrubada
Os procedimentos para a derrubada (ou o corte) de uma árvore variam muito, conforme ela esteja localizada na cidade ou no campo. No 1o. caso, o trabalho é feito, em geral, pelo Departamento de Parques e Jardins da Prefeitura da cidade. No 2o., por funcionários de uma empresa reflorestadora ou mesmo pelo agricultor treinado, operando numa floresta nativa, por exemplo.
Na cidade, após a análise de vários aspectos (cujos principais são: a proximidade de fios energizados; de bens públicos ou particulares; e a segurança do operador e dos transeuntes), deve-se muitas vezes amarrar ou ancorar todos os galhos principais a serem cortados; fazer-se um nó adequado na corda para, após o corte, descê-lo como no caso de uma roldana até o chão, para só depois cortar-se o tronco da árvore.
Os pedaços ou toras, de 20 a 30 cm cada, também deverão ser amarrados e descidos até o solo, até que o tronco fique com uma altura de 1 a 1,5 m para então, cortarmos o que sobrou.
A partir daqui, tudo o que dissermos sobre corte e derrubada de árvores, estará referido à zona rural.
Praticamente todas as técnicas de corte da árvore em pé, consistem em proferirem-se 2 cortes ou talhos no tronco, com a motosserra. O primeiro consiste na retirada de uma cunha (num ângulo de 90 graus e a cerca de 1/4 a 1/3 do diâmetro), no lado onde se deseja que a árvore caia. O segundo corte é feito no lado oposto do tronco (cerca de 5 cm acima do corte em V inicial), provoca a queda da árvore.
Antes disso porém, convem conhecer algumas Regras Operacionais
3.1 - Aprenda a avaliar a árvore que vai ser abatida: observe o seu tamanho, diâmetro, estado, posição em relação às vizinhas, etc. Assim, por exemplo, se o seu diâmetro for cerca de duas vezes maior do que o tamanho da lâmina da motosserra, isto irá requerer uma técnica especial de corte.
3.2 - Antes do corte, há 12 itens a considerar:
inclinação do tronco

distribuição da copa

limpeza em redor da árvore (área de trabalho)

escolha da direção de tombamento

escola da rota para uma possível fuga

localização do companheiro de trabalho

posição do veículo ou de benfeitorias

presença de linhas de energia próximas

uso da técnica de corte apropriada

a presença de áreas podres ou ocas no tronco

velocidade e direção do vento, e

observar quaisquer objetos (frutos, galhos, etc.) que possam vir de cima.
3.3 - Observe a posição correta da mão esquerda durante o corte, tanto para fixar bem a motosserra, como para acionar com o dedo indicador, quando preciso, o mecanismo de segurança.
3.4 - O equilíbrio do operador é muito importante, para controlar a máquina e mantê-la segura com firmeza. Há o perigo de ricolchete e mesmo de tombamento do homem, devido ao peso da motosserra. Evite cortes acima do ombro.
3.5 - Deve-se sempre acelerar a máquina antes do corte.
3.6 - Se o operador é iniciante e não tem experiência, deve inicialmente treinar a derrubada de árvores pequenas, para aprender e praticar, antes de se aventurar a cortar as árvores de maior porte.
4 - Remoção do Tronco e Pilhas
Os riscos de acidente no uso da motosserra não param depois que a árvore é tombada e já se encontra no chão. Uma vez no chão, o tronco deve ser removido, ocasião em que a árvore será desgalhada. O tronco é, em geral, dividido em toras, que serão devidamente empilhadas ou transportadas.
As árvores caidas estão, em geral, sob tensão, dependendo do modo como esteja apoiada no chão. Via de regra o tronco fica submetido a duas forças de sentidos opostos: a tensão numa extremidade e a compressão na extremidade oposta.
Há, portanto, de avaliar previamente essas forças, ante de iniciar a divisão do tronco em toras, pois pode haver o perigo de quebra da lâmina
A foto ao lado mostra a técnica correta para fracionar o tronco caído. Observa-se que o tronco está apoiado sobre roletes formados com galhos de diâmetro pequeno e, assim, a extremidade do tronco está em balanço e, portanto, sob tensão, não havendo (no caso), perigo de quebra da lâmina da motosserra.

TUDO SOBRE MANUTENÇÃO EM MOTOS

Para os verdadeiros motociclistas, a manutenção e conservação da motocicleta é uma atividade constante.


Itens com sugestões e dicas de atividades ligadas à manutenção e conservação da motocicleta.

Tabela para consulta rápida em ordem alfabética.

BATERIA

Examinar periodicamente a integridade da mangueira de respiro da Bateria.
Examinar periodicamente o nível da Solução da Bateria.
Nunca tentar abrir a Bateria quando esta for do sistema “selado”.

 CABOS:

Examinar periodicamente as folgas dos cabos do acelerador, embreagem, freio, e afogador.

Lubrificar periodicamente os cabos do acelerador, embreagem, freio, afogador, conta giros e velocímetro.

Realizar a troca dos cabos quando o desgaste estiver elevado. (acelerador, embreagem, freio, afogador).

CARBURADOR:

Proceder periodicamente à limpeza e regulagem do (s) carburador (es).

ESCAPAMENTO:

Procurar utilizar sempre escapamentos com as características compatíveis com as originais.

 FILTROS:

Examinar periodicamente o estado de conservação dos Filtros em geral.
Fazer a substituição, nos prazos recomendados, dos Filtros em geral (ar, combustível, óleo).
Limpar periodicamente, com ar comprimido, o Filtro de Ar.
Não utilizar a motocicleta sem o filtro de ar.

 FREIOS:

Examinar periodicamente a regulagem dos freios e o estado de conservação das pastilhas e lonas.

Examinar periodicamente a integridade das juntas dos reservatórios do fluido do freio.

Examinar periodicamente o nível do liquido de fluido de freio.

Realizar a substituição das lonas e pastilhas de freios quando estiverem com desgaste elevado.
Reduzir a velocidade gradativamente, evitar paradas bruscas, e o conseqüente desgaste excessivo dos freios.

 GERAL:

Examinar periodicamente o reaperto dos parafusos básicos mais importantes da motocicleta.

Não deixar a motocicleta muito tempo parada sem utilização.

Não transportar objetos de maneira inadequada e insegura, utilizar bauletos, bolsas e alforjes.

Nunca utilizar chaveiros pesados, esse procedimento compromete a durabilidade do “miolo” de contato.

Nunca utilizar produtos químicos de uso profissional ou industrial na lavagem de sua motocicleta.

Realizar nas concessionárias da marca, as revisões obrigatórias com a finalidade de não perder a garantia.

Realizar periodicamente manutenções preventivas junto a um mecânico de confiança.

Realizar periodicamente uma lavagem completa na motocicleta.

:INJEÇÃO ELETRONICA:

Proceder periodicamente à limpeza e regulagem do(s) bico(s) de injeção eletrônica.

LAMPADAS:
Examinar periodicamente o funcionamento de todas as lâmpadas da motocicleta.

Não substituir as características das lâmpadas originais sem orientação técnica.

MOTOR:

Não conduzir rotineiramente a motocicleta em regime constante de alta rotação.

Não elevar os giros do motor logo a pós a partida inicial, aquecer o motor aumentando gradativamente a rotação.

Procurar utilizar combustível de boa qualidade evitando os postos de combustíveis “sem bandeira”.

Utilizar preferencialmente o cavalete central, a fim de nivelar e equalizar o combustível nos carburadores.

Verificar no manual de proprietário as velocidades e o giro ideal para amaciamento do motor.

 ÓLEO DO MOTOR:

Efetuar a troca do óleo do motor na quilometragem recomendada pelo fabricante da motocicleta.

Examinar periodicamente o nível do Óleo do Motor.

Realizar a troca de óleo, com as marcas e especificações feitas pelo fabricante da motocicleta.


PNEUS:

Examinar periodicamente a Pressão dos Pneus (Calibragem).

Examinar periodicamente o estado de conservação dos Pneus

Realizar imediatamente a troca dos pneus quando os mesmos estiverem com desgaste elevado.

Utilizar sempre os pneus com as características especificadas pelo fabricante.


 RADIADOR:


Examinar periodicamente o nível do liquido arrefecimento.

 RODAS:

Examinar periodicamente nas rodas raiadas, o alinhamento do aro e o aperto dos raios.

Exigir que as montagens de rodas e pneus sejam feitas somente com maquinas.

Refazer o balanceamento das rodas em todas as trocas de pneus.


SUSPENÇÕES:

Engraxar periodicamente os bicos de graxa nas suspensões que contam com esse dispositivo.

Examinar periodicamente a capacidade de ação e trabalho das suspensões.

Examinar periodicamente o alinhamento da suspensão dianteira.

Examinar periodicamente o nível de óleo dos amortecedores dianteiros.


 TANQUE DE COMBUSTIVEL:

Examinar e limpar periodicamente todo o sistema da torneira de combustível.

Lavar periodicamente a parte interna do tanque de combustível.

Procurar andar sempre com o tanque cheio, evitar que entre na reserva.


 TRANSMISSÃO SECUNDARIA POR CORRENTE:

Efetuar periodicamente a lavagem da transmissão secundaria, retirando toda lubrificação antiga.

Efetuar a troca do conjunto de transmissão quando não for mais possível esticar a corrente.

Examinar periodicamente o estado de conservação dos componentes do conjunto de transmissão.

Lubrificar, com óleo Sae 90, a cada 500 km a corrente de transmissão.

Realizar periodicamente a regulagem da folga na corrente de transmissão.


TRANSMISSÃO SECUNDARIA POR CARDÃ:

Efetuar a troca do óleo da caixa na quilometragem recomendada pelo fabricante da motocicleta.

TRANSMISSÃO SECUNDARIA POR CORREIA:

Examinar periodicamente possível folga da correia de transmissão.

Efetuar a troca da correia na quilometragem recomendada pelo fabricante da motocicleta.


 IMPORTANTE:

A relação acima deve servir apenas como um lembrete e um rápido check-list.
Com objetivo de que a relação seja genérica e consiga abranger o maior numero de motos e situações, a mesma não pode ser rica em detalhares, como prazos, quantidades, etc.
É impossível concluir que esta lista seja completa com todos itens necessários para manutenção e conservação de todos tipos e modelos de motocicletas.

anodização de aluminio,como é feita

Anodização
A anodização é um processo que produz nas ligas de alumínio uma película decorativa e protetora de alta qualidade, durabilidade e resistência à corrosão, cobrindo uma ampla gama de aplicações, algumas específicas, como anodização para fins arquitetônicos.
Conheça melhor as etapas deste processo, bem como as normas que controlam a Qualidade da Anodização:
.: Pré-tratamento - Mecânico / Químico
: Camada Anódica
.: Coloração
.: Selagem
.: Qualidade da Anodização
Anodização
Pré-tratamento
A anodização começa por uma série de etapas que antecedem o processo propriamente dito, cuja função é preparar a superfície do alumínio, criando condições para o efeito decorativo desejado, como:
Mecânico: Escovamento, Jateamento, Polimento Mecânico etc,
Químico: Polimento Químico e/ou Eletropolimento para acabamento brilhante, fosco acetinado etc.
Anodização
Camada Anódica
A camada anódica, composta de óxido de alumínio, é produzida na superfície do metal de forma controlada e uniforme, em banhos eletrolíticos, sob agitação e temperaturas controladas.
A camada anódica é obtida pela eletrólise de uma solução de ácido sulfúrico, por meio da aplicação de um diferencial de corrente contínua em temperatura e agitação controladas.
A camada anódica, construída em conformidade com parâmetros técnicos de processo, como 200 g/l de ácido sulfúrico, 18 volts, 19º C de temperatura e agitação constante, será extremamente dura, porosa e transparente.
A estrutura da camada anódica é constituída por células hexagonais, cada uma delas com um poro central. No fundo dos poros forma-se uma camada barreira, que separa o óxido em formação do alumínio. O tamanho das células é determinado pela voltagem de operação do banho, (17-19 volts), enquanto que a espessura da camada é determinada pela relação corrente x tempo. As características da camada anódica dependem do tamanho e do volume dos poros e estão diretamente ligadas à remoção do calor gerado no processo.
Anodização
Coloraçã
A porosidade da camada anódica, similar à estrutura do tecido de algodão, permite sua coloração por meio de dois processos:
- Coloração por imersão em anilinas orgânicas ou inorgânicas
- Coloração Eletrolítica, por eletrólise de sais de metais.

Imersão Eletrolítica
A coloração por imersão, com uso de anilinas é a mais empregada e recomendada para o acabamento do alumínio para uso interno decorativo, como é o caso de bens de consumo, frisos para eletrodomésticos em geral, molduras de quadros etc. Isto porque os corantes orgânicos em ambiente externo não suportam os raios ultravioleta (UV) do sol, havendo uma perda de cor muito acentuada. A coloração eletrolítica, muito usada atualmente, consiste na obtenção de uma camada de óxido pelos métodos convencionais, com ácido sulfúrico e subsequente tratamento eletrolítico em uma solução levemente ácida de um sal de metal, com uso de corrente alternada.
Para a eletrocoloração do alumínio, utiliza-se sal de estanho como eletrólito, devido a sua alta resistência aos raios UV, que proporciona mais de 30 anos de durabilidade.
A = Champanhe Claro, B = Champanhe, C = Bronze Claro, D= Bronze Médio, E = Bronze Escuro, F = Preto
Anodização
Selagem
A selagem é a etapa mais importante e obrigatória do processo de anodização e coloração do alumínio, essencial para dar qualidade à camada anódica.
A selagem é responsável pela resistência à corrosão atmosférica, impedindo sua penetração pelos poros; bem como pela dureza e resistência à abrasão.
Atualmente, o processo de selagem é efetuado em duas etapas:
1º) O alumínio anodizado é imerso em uma solução, em temperatura ambiente, composta por Sais de Níquel e Sais de Flúor, que reagem formando um complexo gelatinoso nos poros da camada anódica de Alumínio-Flúor-Níquel.
2º) Após a lavagem em água corrente, a reação é acelerada pela passagem do alumínio anodizado em água desmineralizada a 60-70º Celsius.
Anodização
Controle de Qualidade da Anodização
O controle de qualidade da anodização deve ser efetuado conforme as Normas Técnicas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas relacionadas a seguir:
Norma Descrição
NBR 12609 Tratamento de Superfície do Alumínio - Anodização para fins arquitetônicos.
NBR 12610 Determinação da espessura da camada anódica.
NBR 12612 Determinação da resistência da camada anódica ao intemperismo acelerado.
NBR 8094 Corrosão por névoa salina.
NBR 9243 Determinação da qualidade de selagem da anodização pelo método de perda de massa.
NBR 12613 Determinação da qualidade de selagem da anodização pelo método de absorção de corantes.
Classe de espessuras de camadas anódicas para aplicações exteriores/interiores
Classe* Espessura da camada anódica (micrômetro) Nível de Agressividade Ambiente típico
A13 11 a 15 Baixa/Média Urbano/Rural
A18 16 a 20 Alta Litorâneo
A23 21 a 25 Excessiva Industrial/Marítimo
Notas: * Os números 13, 18 e 23 que sucedem a letra A identificam o valor médio da camada em micrômetros.
Para uma durabilidade de 30 anos em ambiente externo, recomenda-se uma limpeza anual da camada anódica com detergentes neutros.

Como foi a relação dos índios com a gripe?

Como foi a relação dos índios com a gripe?
"Desastrosa!", exclama Marina Lopes de Lima Villas Boas, esposa de Orlando Villas Boas e enfermeira, que
trabalhou 20 anos no Parque Nacional do Xingu. Segundo ela, no início da colonização as crises de gripe
provocaram muitas mortes entre os índios. Eles não tinham anticorpos contra os vírus recém-chegados da
Europa. "No século XX, ainda, houve surtos bastante fortes, principalmente nos anos 20 e na década de
40", explica Marina. Em que semana foi realizada a Semana de Arte Moderna de
1922?
A Semana de Arte Moderna de 1922 aconteceu em apenas três dias: 13, 15 e 17 de fevereiro. O primeiro
deles tratou de pintura e escultura, o segundo foi dedicado à literatura e à poesia e o terceiro dia ficou para
a música. O evento, realizado no Teatro Municipal de São Paulo, foi o grande marco do Modernismo no brasil.